O Conselho Superior de Segurança Pública e Defesa do Cidadão, reunido nesta quinta, dia 11, no Salão Nobre da Polícia Militar (PM), em Florianópolis, decidiu dar um voto de confiança à direção do Guarani.

O clube deverá arrumar a casa, ou melhor, o Estádio Renato Silveira, em Palhoça, para mandar o jogo contra o Figueirense neste domingo, às 16, pela abertura do quadrangular final do Campeonato Catarinense.

Após a votação na reunião, ficou definido que, nesta sexta, às 9h, uma comissão do Corpo de Bombeiros e da PM volta ao estádio, para uma nova vistoria que vai avaliar as arquibancadas instaladas durante a semana, o novo portão de acesso – seria construído em uma rua paralela à do acesso principal – e, assim, poderá ser definida a liberação (ou interdição) do Renato Silveira e a capacidade de público para a partida contra o Figueira. 

A reunião desta quinta foi comandada pelo secretário de Segurança Pública, João Henrique Blasi. Também estavam presentes o presidente da Federação Catarinense de Futebol (FCF), Delfim Peixoto Filho, representantes dos quatro clubes que disputam o título estadual (Atlético-Ib, Chapecoense, Figueirense e Guarani), além do Conselho Superior de Segurança Pública e Defesa do Cidadão.

Com base nos relatórios da PM e dos Bombeiros, que na quarta realizaram vistorias no Renato Silveira (os outros estádios também foram vistoriados e liberados), as autoridades cogitaram três alternativas para resolver o impasse: liberar prontamente o estádio com apenas mil ingressos (capacidade avaliada com base nos relatórios preliminares); submeter o estádio a nova avaliação, já que as arquibancadas que estavam sendo instaladas só ficam prontas nesta sexta; e, finalmente, levar o jogo para outra praça.

O presidente do Guarani, Dauri Borges, até já admitia jogar em Itajaí – improvável, já que foi palco do tumulto de torcedores que motivou o pedido do Figueirense por uma avaliação da questão de segurança nos estádios – ou Joinville; já o presidente da FCF sugeriu que o jogo fosse disputado em Tubarão.

– Se o estádio não for liberado, a FCF é que vai definir onde será disputada a partida, através de uma decisão administrativa – informa o secretário João Henrique Blasi.